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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Assistente Sexual


Gostaria de abordar um assunto, ainda pouco conhecido entre as pessoas,sobre o assistente sexual.Alguém já ouviu falar?Mas com certeza alguém conhece ou tem algum deficiente em sua familia.Pois bem..
Eu lendo alguns artigos na internet,e comecei a ver um video sobre assistente sexual,no começo achei que fossem casados,mas no decorrer do video comecei a achar que era uma profissional do sexo(garota de programa),mas era uma assistente sexual,algo muito comum nos Estados Unidos,Holanda,Suíça,Alemanha e Dinamarca.Aquyi no Brasil não ouvi falar ainda,mas se eu descobrir algo coloco aqui ,com certeza!

Eles são enfermeiros, massagistas, terapeutas ou artistas. Têm entre 35 e 55 anos e foram formados para responder às necessidades sexuais de pessoas sofrendo de uma deficiência física. Uma tarefa delicada, sobretudo pelo fato de a sexualidade de inválidos ser geralmente rejeitada pela sociedade e alvo de fortes preconceitos.

Da massagem erótica às carícias, até o strip-tease ou masturbação: o leque proposto é extenso e responde simplesmente às necessidades de uma intimidade geralmente reprimida e mesmo estigmatizada. "Cada assistente oferece com empatia e respeito um pouco de ternura contra uma remuneração que vai de 150 a 200 francos por hora", relata Catherine Agthe Diserens. "Por vezes, o trabalho é simplesmente descobrir o prazer de reencontrar uma funcionalidade perdida após um acidente, enquanto que, em outras circunstâncias, a relação pode ir até uma relação oral ou a penetração."

Um trabalho difícil

Ao contrário da prostituição, o acompanhamento sexual de deficientes só pode ser iniciado após um trabalho pontual de educação, orientado pelo respeito ao outro, pela ética e a escuta. "Os assistentes sexuais devem ser pessoas equilibradas, conscientes da sua própria sexualidade e não sentir desconforto com a deficiência. Além disso, eles devem manter outro trabalho a tempo parcial. Também é preciso informar os próximos da sua escolha profissional", detalha Dieserens.

"É uma experiência transtornadora. Colocamos tudo em questão: nossas idéias, nossa relação com o corpo e outros", revelava Jacques, um assistente sexual que acaba de receber seu diploma, durante uma entrevista à rádio.

Casado, pais de três crianças, Jacques relata que sua esposa apoiou sua decisão com naturalidade, sobretudo devido aos limites fixados por ele próprio desde o início: "Me dedico ao corpo, à pele, aos órgãos dessas pessoas. Não posso lhes negar massagens, carícias íntimas, mas não chego à penetração. O beijo – e o resto – está reservado a uma só pessoa bem determinada na minha vida."

A formação dura 18 dias, distribuídos por um ano, e acrescida de uma dezena de horas de trabalho em casa. Os custos chegam a 4.200 francos, o que mostra a motivação dos que escolhem o caminho.

Apesar do reconhecimento de muitos, a formação continua sendo difícil de explicar à família e até mesmo a si próprio. O fato de que, de um ponto de vista legal, o trabalho de assistente sexual seja assimilado à prostituição e esteja impregnado de uma conotação negativa não facilitam.

Mas para Aiha Zemp, esses profissionais estão apenas levantando o véu de um universo oculto, feito de desejos rejeitados e perturbações afetivas. Um mundo que deve ser abordado com um olhar diferente, ao se tratar de deficientes físicos. Uma diferença que tem um grande valor para aqueles que, como Jacques, conseguem transpor a deficiência e os temores que muitas vezes ela inspira para começar a escutar a necessidade íntima de ternura.
fonte http://www.swissinfo.ch/por/reportagens/Direito_a_sexualidade,_apesar_da_deficiencia.html?cid=888436
Pelo meu ponto de vista...
Não é fácil falar sobre sexualidade,ainda mais quando o assunto envolve um deficiente,agora se me permitem,assistente sexual?Mas se você for aos finalmente (penetração)e cobra pra fazer esse serviço ,não seria como um profissional do sexo?Por que usar esse termo?Pelo fato de ser enfermeiros,artistas e tal...Não estou condenando ninguém,mas começam a usar nomes diferentes,pra coisas que já conhecemos.Todo mundo tem direito ao sexo,claro que não é fácil contratar uma garota ou garoto de programa que queira andar com algum deficiente,tem que ter um certo conhecimento sobre a deficiência,digo quando se tem uma paralisia cerebral ou outra deficiência que a pessoa não fala,ou tem uma dificuldade de se comunicar.
Muitos deficientes e familiares dos mesmo,ficam furiosos quando se deparam com um post desses,achando ridículo!Mas tem muitos deficientes que não conseguem ter um relacionamento por causa de suas familias,que ficam protegendo de tudo e de todos,e esquecem que existe uma pessoa ali,capaz de sentir e de amar!E o que lhes restam ,procurar alguém ,nem que seja pagando!
Vejam um video de uma assistente sexual,a forma que ela dá atenção para ele,é muito bacana..Sei também que muitos não vão curtir o video,vão ter preconceito,vai ficar pensando o que leva uma pessoa querer ser assistente sexual,?Com certeza por dinheiro,mas tem que ter algo a mais,"não ter preconceito"Porque tem milhões de profissionais do sexo que não quer e nem pretende fazer sexo com algum deficiente,,Bom vamos ao video,que não está traduzido mas dá pra entender ...

10 comentários:

Anônimo disse...

Olaaa ótima materia!

Minha querida...adiciona meu blog aqui nos seus favoritos??

ja adicionei o seu!


ahh..eu queria muito que vc participasse de minha entervista semanal..oq acha:??

Vlad-Free disse...

Adorei, muito bom mesmo.

disse...

Concordo c vc, acho desnecessario,pq não contratar um profissional do sexo??? ja havia visto um documentario a respeito.

princess kitty disse...

Oi querida

Assunto interessante e polêmico.
Acho que tudo tem dois lados (ou tres rsrs) e precisam se analisar todos os fatores. Talvez a pessoa que contrata em questão sinta-se mais a vontade com o termo "assistente sexual" do que com outros, é complicado e precisa se refletir sobre vários pontos. De qualquer maneira acho válido, pois tudo o que é feito para melhorar a qualidade de vida das pessoas deve ser incentivado.

Miaubeijos com carinho =^.^=

Conde Vlad disse...

Olha... apesar de eu não sacar de inglês, o vídeo é emocionante. Só de ver aquele rapaz na cadeira de rodas sorrindo porque ía ter uma foda como se fosse uma pessoa sem deficiência... Gente... Isso é um exercício de humanidade. Acho que no Brasil não estamos preparados para esse tipo de abordagem profissional. E não adianta dourar a pírula, é profissional do sexo sim, não tem essa de acompanhante. É um ato de pagar para ter sexo, porém, é humanitário. Na boa. Quando eu vejo muitos deficientes por aí eu penso? Putz... será que estas pessoas já transaram nas suas vidas? Dá uma tristeza enorme no meu âmago saber que a resposta muitas das vezes é NÃO, e muito disso é negado pelos próprios pais. O vídeo mostrou o que seria os pais do rapaz preparando TUDO, meu... É um EXERCÍCIO DE HUMANIDADE.

Aldrey, parabéns pela abordagem do assunto. Eu realmente me comoví com este post.

Beijão do Conde.

Janaína Pupo disse...

Nossa, mas poderia contratar um profissional do sexo de vez, né?

Sophysticada disse...

Aldrey!

Q interessante!

Super bjo

Anônimo disse...

Não fazia ideia disto.. posso copiar para por no meu blog?

obrigado

► JOTA ENE ◄ disse...

Profissionais do sexo, é o que está a dar, será?

Casal Tijuca disse...

Olá parabéns pelo blog!

Já estou seguindo!!!

Visite meu blog e espero que goste!

Bjsss