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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Fatalismo


Amo o que em ti há de trágico. De mau.
De sublime. Amo o crime escondido no teu andar.
A tua forma de olhar. O teu riso fingido
e cristalino.

Amo o veneno dos teus beijos. O teu hálito pagão.
A tua mão insegura
na mentira dos teus gestos.
Amo o teu corpo de maçã madura.

Amo o silêncio perpendicular do teu contacto
A furia incontrolavel da maré
nas ondas vaginais do teu orgasmo.

E esta tua ausência
Este não-ser quem é.




Manuela Amaral

7 comentários:

Anônimo disse...

Hum! esse poema é lindo! a imagem é um tesão! Parabéns! Bjus da Indolência!

Olhares disse...

Uau!!!
Quente, envolvente e intensamente poético, daqueles tipos que dizem tudo o que desejamos.

Beijos e um lindo final de semana.

Sorry i cant fly... disse...

Uauuu!
Delícia de poema.
Sugestiva a foto...kkkkkkkkkkkk
Bjlhões.

Darukian disse...

Uia, essa é da boa heim...goze-ops, gostei da poesia.

http://oladoinversodasletras.blogspot.com/

Darukian

Lara Mello disse...

Muito bom :)

Anônimo disse...

Vou por um tempo porque eu tenho que atender a outros compromissos.
Obrigado por todo o amor que você me deu.
Eu te amo, beijar sua doce e quente corpos sexy.
mencanta@hotmail.es

Lou Albergaria disse...

Lindo demais!

Tem um presente pra ti no covil da Loba!

Beijos!

Tenha um maravilhoso fim de semana!