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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ativismo MENSTRUAL

Olha gente,eu não sabia que existia tal coisa,vejo a menstruação como algo normal,mas colocar na boca em forma de batom kkkkkkk.Acho que sim devemos acabar com os tabus, que ainda existe,tem homens que tem nojo,quando suas parceiras estão naqueles dias,"ela ta de chico","com a boiada"e sei lá mais o que,O fato que a menstruação é algo natural ,mas tenho amigas que não gostam e tomam remédios pra não menstruar mais,e seus parceiros acham uma maravilha!!Mas tem outros que não se preocupam nenhum pouco,usam camisinha,ou fazem sexo no banheiro ,aproveitam a banheira ou o chuveiro mesmo.E o complicado,é que  um dia vamos parar de menstruar,daí vai vir o desespero, "chegou a menopausa",a idade está pegando aff,,,Será que dá pra entender o ser humano?Se menstrua odeia,e pára também.Bom, mas voltando ao assunto vou colocar a matéria que achei,que muitos já devem ter lido....
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Você já sabe que a moça da foto ao lado está com os lábios pintados. O que você não sabe é que não se trata de batom – mas do sangue de sua menstrução. Pelo menos é o que garante a autora do ensaio, a artista plástica inglesa Ingrid Berthon-Moine, que também fotografou outras modelos com o mesmo conceito e apresentou o trabalho na bienal de Veneza, na Itália. Ingrid é adepta de um movimento que está sendo chamado de ativismo menstrual, disposto a derrubar os tabus que confinam a menstrução a um espaço de silêncio, vergonha e desconforto.
O começo de tudo, acreditam as ativistas, é falar sobre o assunto.
A escritora inglesa Cheela Quint criou revista temática: uma delas é o cartoon Adventures in Menstruating. Ela também levou seu show de humor sobre o tema para diversas eventos feministas no mundo inteiro. Já Chris Bobel, professora de estudos femininos da Universidade de Massachusetts, nos EUA, está publicando o livro New Blood: third wave feminism and the politics of menstruation (Sangue novo: a terceira onda do feminismo e a política de menstruação). Ela acredita, como diz o próprio título de sua obra, que a menstruação está no cerne das novas discussões sobre a mulher. “Nós precisamos mesmo resguardar nossa menstruação como algo sujo? Temos que tratar a menina que menstrua pela primeira vez com discrição? As ativistas querem transformar isso em um desafio”, afirmou ao inglês The Guardian, que trouxe na semana passada uma matéria sobre o assunto.
No começo deste ano, a estudante americana Rachel Kauder Nalebuff, de 18 anos, lançou o livroMy Little Red Book (meu pequeno livro vermelho), uma coleção de histórias sobre a primeira menstruação de mulheres das mais diversas idades, que se transformou em best-seller. Em comum entre os relatos, vergonha e confusão. Algumas meninas sequer sabiam do que se tratava. Mulheres contam que, mesmo hoje, ainda sentem certa vergonha ao pedir absorventes em uma farmácia. De fato, acho que falamos muito sobre a tensão pré-menstrual, mas pouco sobre a menstruação em si.
O ativismo menstrual parece ter liberado o desejo das mulheres de falar no assunto. Assisti no fim de semana ao documentário The Moon Inside You, que o canal GNT vai exibir no dia 25 deste mês com o nome de Mulher em Fases. A diretora eslovaca Diana Fabiánová parte de sua experiência pessoal, em que a mãe lhe aconselhou a jamais falar sobre menstruação com ninguém, para as ruas, em que pergunta a homens e mulheres sobre o que menstruação significa para eles. “Nojento”, diz a maioria dos homens. “Dolorido, complicado, desconfortável”, dizem as mulheres. Diana também entrevista antropólogos, terapeutas e médicos de todo tipo – incluindo o ginecologista brasileiro Elsimar Coutinho, famoso no mundo todo por um tratamento que interrompe a menstruação.
No filme, mulheres falam de suas saídas para reduzir a tensão e a dor. Uma delas conta que ficou dependente de álcool, porque bebia para se sentir melhor. Uma professora de ioga ensina que massagens nos seios podem ser um belo remédio para as cólicas. Uma dançarina defende os benefícios da dança do ventre. Uma médica garante que masturbação é infalível para acabar com a dor. Num momento de humor (negro?), a produção do documentário coloca duas moças de calças brancas sujas de sangue andando pelas ruas, para testar a reação de quem passa. Dá pra imaginar, não? (Veja aqui o trailer do filme)
Outro ponto em discussão é o quanto os absorventes femininos são prejudiciais ao meio ambiente. Estima-se que uma mulher vai usar cerca de 11 mil absorventes em sua vida fértil, um verdadeiro desastre ecológico. A alternativa que cresce em popularidade nos EUA e na Europa é o chamado Moon cup um recipiente de silicone que parece um sininho invertido. Ele é encaixado na vagina e pode acumular até 30 ml. Depois de um certo tempo (segundo dizem, maior do que o dos absorventes) a mulher tira, lava e usa de novo. O mooncup é bastante duradouro e não agride o meio ambiente, além de evitar assaduras e infecções que podem ser causadas pelos absorventes.
O objetivo maior do ativismo menstrual, pelo que percebi, é acabar com a ideia de que a menstruação é apenas um suplício mensal e transformá-la em um valor, um privilégio feminino. Trata-se de um poder da natureza, diz a diretora de Moon Inside You. Aprender a conviver com ela pode ser transformador, ela acredita. A colunista do Guardian Rowenna Davisescreveu na semana passadaque aprendeu, na vida adulta, que o período menstrual é um momento de desacelerar e fazer um check-in interno. “O que aconteceu neste último capítulo da minha vida? O que meu corpo está me dizendo? Se eu tive um mês ruim, estressante, a menstruação sempre é mais dolorida, o fluxo maior. É um sinal de que eu não estive atenta às minhas necessidades”, escreve. Ela diz que não acredita em Tensão Pré-Menstrual. “Eu creio em Sensibilidade Pré-Menstrual: uma vez por mês eu entro em uma sintonia maior com meus sentimentos e intuições. Minha menstruação não é suja – é sagrada”.
E você, o que acha da ideia do ativismo menstrual? O tema incomoda? (Incomodada ficava sua avó!).
fonte http://colunas.revistaepoca.globo.com/mulher7por7/2009/10/12/a-hora-do-ativismo-menstrual/

3 comentários:

Sophysticada disse...

Pimentinha!

Adorei o post tratando de forma natural.
Menstruar é um martírio pra mim, tenho cólicas, enjoo, choro por tudo e por nada. Os hormônios ficam loucos. Já fiz tratamento q aliviou um pouquinho. Enfim faz parte do meu ser.

Bjoooo

Janaína Pupo disse...

Nossa, eu tbm falei de menstruação no meu blog, mas meu post é tosco hahahaha.
Beijos, linda.

► JOTA ENE ◄ disse...

Aldrey, pode até haver meninas com essa paranoia. Mas, acredita, a maioria é FAKE, como o video no blog da Janaína Pupo.

Bjooo