Nossa cama calada testemunha com os lençóis e travesseiros.
E as quatro paredes que nos cercam.
Que meu amor é masoquista.
Servo da tua vontade.
Você sabe que me rendi faz tempo.
Hoje a ti eu me curvo sem vacilar.
Ajoelho sem que precises mandar.
Contido no amparo dos teus braços.
No castigo que me impõe sorrindo.
Com tua bofetada disciplinadora.
Sob o estalo do teu chicote severo.
Que arde em minha carne passiva.
Tua forma estúpida de me amar.
Como encontrar forças para cumprir tua vontade?
Satisfazer tuas necessidades de sangue.
E obedecer a todos os teus caprichos.
Ou realizar todos os teus desejos.
Mesmo que sejam insensatos.
Contra minha natureza.
Os mais absurdos.
Para mim todo sofrimento é necessário.
Mas insuficiente quando brota prazer.
Nas tuas entranhas proibidas.
Sagradas para mim.
Por força maior eu consinto.
Abdicar de tudo que tenho.
E de tudo que sou.
Aos poucos ser imobilizado.
Com correntes e cadeados.
E provar tua urina fumegante.
Viver vendado e amordaçado.
Com meias-calças rendadas.
Correntes e cadeados.
Manifestações da tua libido.
Instrumentos da tua vontade suprema.
Contido por delicados lenços de seda.
Ou pesadas algemas de aço.
Símbolos de minha entrega.
Lavando tuas calcinhas usadas.
Passando tua roupa.
Limpando o chão que você pisa.
Cozinhando para te alimentar.
Queimado ou eletrocutado.
Furado com agulha.
Ferido com faca afiada.
Ou cortado com navalha.
Domado e indefeso.
Cruelmente sodomizado.
Costurado.
Morto de medo...
Com todos os excessos da tua libido.
Ou até coisa pior!
Não reclamo deste destino.
Mesmo quando não suporto.
Tuas exigências.
Se me maltratas tanto.
É por pura paixão.
E sabes o que faz.
Então eu sofro calado.
Mesmo no abandono.
O pior dos desagravos.
Mostrando meu valor.
Não sofro por prazer.
Mas por que você manda.
Por que você me obriga.
Por que você gosta.
Por que te distrai.
Por que você quer.
E por que te dá prazer.
Isso é o bastante para mim.
Não preciso de explicações.
Nem entender o que sinto.
Palavras não podem descrever.
Mas você sabe bem como sou submisso.
Mas não penses que sou fraco.
Ou tolo maluco.
Pois não é nada fácil ser assim.
Seguir minha sina.
Pior viver como se eu não fosse.
Fingir que não sou.
Minha alma submissa é tua.
Não sou doido.
Apenas te amo loucamente.
Sou escravo do teu querer.
E desejo te completar.
Debaixo de sol ou de chuva.
De dia ou de noite.
Sem descanso ou recompensa...
O paraíso aqui
Entre as tuas coxas.
Com dolo e desejo.
Aquele que morreria por ti.
Mil vezes sem hesitar.
Pois sou todo teu.
Então hoje eu te imploro.
Humildemente suplico.
Por favor, permita!
Abra meu cinto de castidade.
Deixe-me lamber tua vulva.
Para gozar ajoelhado aos teus pés...
AUTOR Escravorado Castopoesia bdsm
quinta-feira, 17 de março de 2011
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5 comentários:
Aldrey querida!
Miauamei ,lindo!!!
Vou guardar entre meus favoritos!
Miaubeijos linda =^.^=
Ajoelho sem você mandar...mas eu gosto que mande!
Lindo Audrey!
Beijos
Simplesmente maravilhoso, um texto que apesar de sex, foi feito com muita classe e delicadeza, parabéns.
Beijinhossssssss
uau aldrey!.. forte e real...
mas discorodo de uma coisa, existe o SSC onde parte do escrito ali não combina né... há que dar prazer a ambos.. mas, enfim!
beijos querida
Bom, minha amiga linda!
Achei a poesia fortíssima, sensual, sexual, d'a pra sentir a força e o poder da dominação nela... dá pra sentir a força da submissão nela!
Mas fiquei com uma d'uvida cruel... acredito que só um submisso possa te-la escrito, mas os coment'arios me dão a impressâo de que 'e de tua autoria.
Responde minha dúvida??
Beijoks duvidosas... rssssss
Hope
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