sábado, 30 de abril de 2011
Degusta-me
Degusta-me bem devagar.
Hoje quero teu carinho.
Me faz beber, te ver, dançar,
que eu tiro a roupa do teu caminho.
Grudemos os nossos corpos,
os nossos dedos descendo então.
Cabelos, pescoço, tronco,
unhas e línguas,
beijos e mãos.
A unha suave,
o arrepio.
Massagem e pele,
não dê um pio.
Quero gemidos, sorriso e tempo.
O vento leve na água a frio.
Calor crescendo dentro da pele,
vontade louca de entrar lá.
Entremos devagarinho.
Buraco negro do infinito.
Dançando em cima,
meu corpo, insisto.
E você embaixo,
crescendo o ritmo.
Acelerando,
agora é fúria,
tesão, encanto,
amor, luxúria.
Gozemos juntos,
vem, meu amor,
te quero sempre,
com muito ardor.
Mariana Valle
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11 comentários:
Hummm, gostei de ler uma poesia tão gostosa como esta,...
O amor está no ar,... rs
Beijo In_Correto!
Belo verso...e a foto, well...
A mão é MINHA....
Gostei da foto e do poema. Beijo
Nossa, Aldrey!
Que delícia de texto! Geralmente venho aqui e leio textos polêmicos, que adoro demais, adoro a forma como voce nos faz pensar e como traz a tona assuntos inusitados, mas realmente ler um texto assim neste domingo foi muito bom, não vou dizer que foi relaxante, porque na verdade foi excitante.
Beijos pra voce, excelente domingo e ótima semana!
Quando fores uma escritora famosa, espero que este meu zelo de vir aqui comentar, me garanta a comissãozinha de assessor, ou outro tacho qualquer que te permita repartir comigo uma módica quantia da fortuna entretanto angariada.
Adenda:
Brincadeirinha à parte, adorei o teu post.
:)))
degustar é muito melhor do que comer!
Boa semana
Beijosss molhados proce!
Leo.Seximaginarium
visite www.sexicine.blogspot.com
rapidinhas quentes!
Não é que fiquei surpresa...amei o texto, muito excitante!
Bjs
Huuuum!!!!Delícia!!!!!!
aiai...
faz bem..
Miauuuu!!!
Miaudelicioso...;)
Miaubeijokas =^.^=
Poetas
Ai almas dos poetas
Não as entende ninguém,
São almas de violeta
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas.
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma para sentir
A dos poetas também!
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